sexta-feira, 27 de junho de 2008

Despedidas

Dois abraços silenciosos, olhos fechados tentando desfarçar a dor, sorriso aberto de quem gosta... Assim foi a despedida.
Sem confetes, nem lágrimas. Apenas um até logo sofrido que não entende quanto tempo demorará um mês para passar. Duas criaturas abrindo suas asas, querendo voar, testando a liberdade, a coragem, os limites. Uma aventura inédita. Um filme da sessão da tarde que eu não quero ver reprise, o qual eu espero não haver erros de gravações, o filme que eu assistirei do começo ao fim sem nenhuma piscada, aquele que eu decorarei todas as críticas e presenciarei a entrega do oscar!
Meus amigos, quem diria, ontem sentados no pátido da escola com uma lancheira de super herói; hoje, os meus heróis.
Amigos que marcaram minha vida em vários momentos, que disseram palavras que tocaram a alma, que deram-me alicerces para eu chegar as estrelas, amigos que deixaram um pedacinho deles em mim.
Misteriosa forma de cruzar vidas e seguir cada um o seu caminho, só que de um jeito diferente, porque eles fizeram a diferença.
Se sentirei saudades? Está explícito!

Desejo mesmo é que vão "and enjoy the life"! Entretanto o que eu realmente quero é que voltem, pois o meu abraço será os seus lugares.
Adoro ter vocês perto de mim e não estou gostando nada desse ensaio maluco de adeus.
Malas prontas, passagens na mão e bem vindo inverno, você chegou!

Um comentário:

Charlos Pig disse...

Quando é inverno aqui, eu sinto lá o calor no verão. Mas será que o de lá é tão reconfortante como o daqui? Acho que não.