Por alguns minutos eu olhei atentamente para a vela que estava sobre a mesa - apenas por decoração, nunca havia sido acesa - e então pensei que ela merecia a chance de ao menos uma vez na vida poder iluminar... Peguei os meus fósforos ao lado do fogão e a 'dei vida'. Em seguida, com o olhar ainda fixo à pequena iluminada, fui fazendo uma analogia com a vida: Não adianta nada estar em um lugar apenas por status, é preciso exercer sua função para poder brilhar... E assim como a chama da vela, podemos até perder o brilho algumas vezes, mas nunca devemos apagar se quisermos continuar clareando o que está ao nosso redor; se por ventura, vier um vento forte e nós não conseguirmos resistir... Devemos esperar pacientemente por outra vela solidária, para que forneça forças, uma chama não se apaga por acender outra ou quem sabe, possamos criar o próprio fogo.
Intensamente...
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