Quando eu entro naquela pista de dança, posso sentir o mesmo cheiro que sentia quando pisava na academia de jazz da minha infância - eu sei que isso deve acontecer devido aos mesmos materiais que são usados na construção do chão, das barras e espelhos - mas é uma sensação tão gostosa que prefiro acreditar que minha alma revive aqueles momentos doces!
Aos poucos eu vou alongando minhas articulações, testando a flexibilidade do meu corpo e me concentrando na respiração... A música instrumental vai tomando conta de mim e levando para longe as minhas preocupações... Desse instante em diante, a única coisa que presto realmente atenção é nas batidas do meu coração!
Aos poucos eu vou alongando minhas articulações, testando a flexibilidade do meu corpo e me concentrando na respiração... A música instrumental vai tomando conta de mim e levando para longe as minhas preocupações... Desse instante em diante, a única coisa que presto realmente atenção é nas batidas do meu coração!
Depois desse início, vem o aquecimento, o ritmo da música aumenta e meu rebolado sintoniza essa velocidade. O suor da vida apresenta os primeiros sinais nos corpos; a energia aumenta e vem aquela vontade de se libertar, pular, dançar! Mesmo com toda essa agitação, a concentração na técnica ainda permanece alta, os passos vão aumentando, as posições se tornam mais difíceis... E o espelho mostra que a dança está se formando, a sincronização perfeita das pernas e dos braços de todas as bailarinas me cativa muito. É o nosso resultado, o nosso progresso corporal e, principalmente, a minha alegria!
O jazz me faz tão bem, dançar melhora meu bem-estar, meu sossego, minha paz, minha felicidade!
Quando eu danço, eu consigo voar... para bem longe!
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