sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Segunda a sexta

Meu dia começa com o sorriso do porteiro, depois é a vez do bom dia dos meu amigos e então o olá cansativo dos meus professores. Durante as aulas o sufoco de aprender e o irritante sacrifício de ter que conviver com quem não sabe respeitar. No intervalo do primeiro tempo vem minha primeira distração, alguns dias um croassant, outros um chocolate e nos mais lights uma barrinha de cereal. Depois continua a mesma crise socioeducacional. No segundo tempo eu aproveito bem os 10 preciosos minutos para encarar mais um pouco de tortura. Hora de ir almoçar, muitos nunca falam tchau, acham desnecessário a despedida. Em casa, eu almoço sozinha enquanto meus pais dormem e meu irmão se diverte no computador. Eu espero a sobremesa, meus pais dizem olá e meu irmão briga comigo. A tarde é mais uma correria, estudos, provas, cursos, academia. Ao anoitecer, arrisco umas notas do meu violão e raramente passeio com minha cachorra. Entre as 18 e as 19 horas, eu sou da minha família: conversamos! Depois cada um volta aos seus compromissos. Jantamos umas 2 vezes por semana juntos. Assisto ao jornal nacional, dou uma passadinha pela internet, leio. No meu quarto faz um frio artificial, eu rezo, sonho, planejo e fecho os olhos para encerrar mais um dia cumprido e comprido. E dali a algumas horas, tudo começa outra vez.

2 comentários:

Gabriel Mantelli disse...

Somos todos movidos por compromissos, agendas, relógios, horários, tarefas, deveres! Cadê o nosso direito de descansar? (Vide 'agendado e programado' no poetacaduco)

Charlos Pig disse...

Nós podemos escolher o que fazer. Bem além de um sim e um não.